quinta-feira, 3 de março de 2011

Com os Olhos da Alma


Os dois relacionamentos mais importantes são os que você mantém com você mesmo e com Deus, com o Divino, com a Força Maior, seja lá o nome que você queira dar. A relação mais importante é a que você mantém com você mesmo. Se esta relação não é verdadeira, se você não busca agir corretamente com você, é provável que projete esse relacionamento em tudo em sua vida, em outros relacionamentos, em situações diversas, inclusive na sua relação com o Divino.

O Buda acerca de 500 a.C, manifestou em suas verdades que “A maldade é sua. A tristeza é sua. Mas a virtude também é sua. E a pureza. Você é a fonte de toda pureza e de toda impureza.” E Osho diz, a respeito dessas verdades, que o maior erro que o homem pode cometer, é acreditar que o ambiente é criado por forças externas. Ele acontece do lado de fora, mas é gerado do seu profundo âmago.  Ele, o ambiente, é sua decisão interior, a manifestação da sua vontade interior. Da mesma forma, a relação entre as pessoas é a manifestação da relação de cada uma delas consigo mesmo. Se existem ruídos internos, estes ruídos irão estar presentes também no externo, na relação. A partir do contato entre duas pessoas surge o atrito. Esta fricção levará ao autorreconhecimento de cada uma delas. Por tanto, se a vida é uma grande escola, os relacionamentos são a Universidade. Eles nos dão a condição de nos olhar e nos ver através do outro.

Vivemos em polaridades, para que você entre em estado de equilíbrio, faz-se necessário o encontro consigo mesmo, revelando-se profundamente, em verdade na sombra e na luz, dando-se conta do eu inferior e do eu superior que somos nós. Enquanto não harmonizar as polaridades, mantendo-se dividida interiormente, não será possível relacionar-se harmoniosamente com outra pessoa. Então, em outro dia de roda vamos falar por que isso acontece. Até lá.

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